AQUELA QUE SE DÁ COM O CONSENTIMENTO DA PESSOA. A PESSOA QUE SOLICITA VOLUNTARIAMENTE A PRÓPRIA INTERNAÇÃO, DEVE ASSINAR NO MOMENTO DA ENTRADA QUE OPTOU POR ESSE REGIME DE TRATAMENTO.
OCORRE SEM O CONCENTIMENTO DO PACIENTE, DE ACORDO COM A LEI 10216/2010, O FAMILIAR PODE PEDIR A INTERNAÇÃO DE MANEIRA AMPARADA POR LEI.
A INTERNAÇÃO COMPULSÓRIA, TRATA-SE DE INTERNAMENTO INVOLUNTÁRIO JUDICIAL, VINDINDO ATRAVÉZ DO PEDIDO FORMAL DE UM MÉDICO, OU AGENTE PUBLICO DE SAÚDE.
PROBLEMAS DE ÁLCOOL OU DROGAS ?
(48) 99952-5500
Instituto Psicossocial Masculino.
Internação Voluntário, Involuntário, Compulsório e Judicial.
Tratamentos de 03, 06 até 09 Meses.
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Internação Involuntário, Compulsório e Judicial.
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O crack é uma forma cristalizada da cocaína que pode ser fumada. Seu nome faz referência ao barulho que as pedras de crack fazem ao serem queimadas para o consumo. Trata-se de um preparado sólido, insolúvel em água e volatilizável (que pode se dissipar).
O crack é uma droga ilícita, ou seja, que não pode ser produzida e comercializada em nosso território. A sua invenção se deu na década de 1980, nos Estados Unidos, e, devido a seu baixo preço, essa droga se popularizou rapidamente entre aqueles que não podiam comprar a cocaína.
Os efeitos dessa droga são bastante rápidos, o que faz com que os usuários a consumam diversas vezes a fim de prolongá-los. Acredita-se que isso também intensifique os efeitos colaterais provocados pela droga.
Cocaína é um alcaloide natural retirado de espécies vegetais do gênero Erythroxylon. O gênero é conhecido, principalmente, por duas espécies, Erytroxylum coca e Erytroxylum novogranatense, as quais são conhecidas popularmente como plantas da coca.
A espécie Erytroxylum coca destaca-se como a principal fonte de cocaína para a produção de drogas ilícitas. A espécie Erytroxylum novogranatense, por sua vez, é cultivada de maneira legal e destina-se à obtenção de cocaína para utilização em indústrias farmacêuticas e alimentícias.
Geralmente, o nome cocaína é utilizado para se referir ao cloridrato de cocaína, uma droga ilícita, a qual se apresenta na forma de pó e é, geralmente, utilizada por aspiração ou por injeção endovenosa. O alcaloide, no entanto, não está presente apenas no cloridrato de cocaína, estando também em outras drogas ilícitas, como merla e crack, produtos também obtidos da coca.
A cocaína ou o cloridrato de cocaína, como exposto, apresenta-se em pó, sendo, geralmente, utilizada por aspiração nasal. Além disso, alguns usuários fazem uso da cocaína por injeção endovenosa, sendo, nesse caso, o pó dissolvido em água.
Em relação a essa segunda forma de uso, não podemos deixar de destacar o risco aumentado de o indivíduo contrair infecções, como hepatite e HIV, devido ao compartilhamento de seringas.
Em relação à merla e ao crack, os usuários utilizam essas drogas, geralmente, fumando-as.
O álcool faz parte das festas e rituais religiosos e é a substância química mais utilizada pela humanidade. As bebidas alcoólicas são adquiridas da fermentação de diversos vegetais e significam as drogas mais antigas que se conhece.
É considerado uma droga psicotrópica, pois atua no sistema nervoso central como depressor de muitas ações no mesmo, provocando mudanças no desempenho e comportamento da pessoa, tais como euforia, excitação, confusão, letargia, coma e morte.
Seu consumo é admitido e incentivado pela sociedade, podendo se tornar um problema de saúde pública quando o consumo for excessivo, causando acidentes de trânsito, violência associada a episódios de embriaguez, além de desenvolver dependência.
A maconha (Cannabis sativa) é um a espécie de planta amplamente utilizada em todo o mundo, tanto para uso medicinal como para uso recreativo.
Essa substancia é considerada a droga mais utilizada em todo planeta.
Comparada com outras drogas, ela perde em consumo apenas para o álcool e para o cigarro.
De acordo com a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, na Cartilha sobre maconha, cocaína e inalantes, uma pesquisa realizada em 2005 mostrou que em cada 100 brasileiros, cerca de 9 já haviam utilizado a maconha pelo menos uma vez em sua vida. O percentual de usuários é maior em homens que em mulheres, e na faixa de 18 a 24 anos de idade.
A maconha é uma planta que apresenta uma série de substâncias químicas, sendo que algumas delas apresentam importantes propriedades medicinais. Estima-se que a Cannabis sativa apresente mais de 400 componentes, sendo cerca de 60 deles componentes canabinoides.
Segundo Honório e colaboradores no trabalho Aspectos Terapêuticos de Compostos de Plantas Cannabis sativa, dá-se o nome de canabinoides aos compostos presentes na maconha que possuem 21 átomos de carbono, além dos respectivos ácidos carboxílicos, análogos e possíveis produtos de transformação.
Solventes são substâncias geralmente inflamáveis e voláteis, permitindo com que sejam facilmente inaladas pelo nariz e/ou boca, seja acidentalmente ou intencionalmente.
Colas, tintas, esmaltes, thinners, vernizes; cheirinho de loló, lança perfume, dentre outros, são alguns produtos que possuem solventes em sua composição.
São drogas mais frequentemente usadas por adolescentes, tanto pela facilidade de serem encontradas quanto pelo preço mais acessível. Seus efeitos são rápidos, e se encerram também rapidamente: uma situação propícia para que o indivíduo a aspire novamente, em busca de seus efeitos – facilitando sua dependência.
Excitação, geralmente acompanhada de zumbidos, dor de cabeça, salivação e rubor; são seus primeiros efeitos que, logo depois, dão espaço para uma diminuição das atividades cerebrais do indivíduo, conferindo voz mole, desorientação, palidez e, em alguns casos, alucinações.
Seu uso contínuo e/ou em altas doses pode conferir queda na pressão, convulsões, inconsciência, e até mesmo coma e morte.
Em longo prazo, o indivíduo tende a ter suas células neurais lesionadas de forma irreversível, causando, dentre outros sintomas, déficit de atenção e concentração. Problemas musculares, hepáticos, renais e relacionados à medula óssea e nervos também podem ocorrer devido à intoxicação.
Vale ressaltar, também, que tais substâncias deixam o coração mais sensível à ação da adrenalina: uma das responsáveis pelo aumento dos batimentos cardíacos em situações de sobrecarga, como impactos emocionais, ou um grande esforço físico. Assim, em situações tais como estas, o usuário pode sofrer problemas cardíacos agudos.
Soníferos, ou hipnóticos como são conhecidos pela medicina, são psicotrópicos que possuem ação depressiva no sistema nervoso central do organismo provocando o sono. São normalmente confundidos com tranqüilizantes, sedativos e ansiolíticos e por isso tão consumido, já que atinge o patamar de ser a droga mais consumida por pessoas adultas.
Dentre as conseqüências que provocam pode-se citar: dormência, dependência, distúrbios na coordenação motora, diminuição da memória, depressão, insônia crônica, sonambulismo, amnésia de curto prazo, distúrbios da memória, reações alérgicas, bulimia noturna, inchaços faciais, aumento do apetite e outros
Existem pessoas que ao ingerirem um sonífero acordam no meio da noite por causa do rápido efeito destas drogas bem como a sensação de embriaguez provocada ao acordar. Os soníferos inibem a insônia que nada mais é do que um sintoma de doença psíquica e/ou orgânica fazendo com que ainda sejam inibidas características de uma doença a ser tratada.
Caso haja realmente a necessidade de ingerir soníferos é importante seguir sempre orientação médica, nunca tomar estas drogas sem o consentimento de um médico e utilizar doses pequenas.
LSD (dietilamida do ácido lisérgico) é uma droga sintética derivada de um alcaloide do fungo Claviceps purpurea. A droga afeta o sistema nervoso central, comprometendo nossos sentidos, alterando nosso estado de consciência, provocando alucinações e alterações de humor. A experiência ao utilizar LSD varia de uma pessoa para outra, sendo descritas tanto sensações agradáveis como sensações desagradáveis após seu uso. O uso de LSD pode colocar o indivíduo em situações de perigo, sendo a perturbação psíquica um dos principais problemas do uso dessa droga.
LSD (dietilamida do ácido lisérgico) é uma substância sintética semelhante a uma substância química produzida pelo cogumelo Claviceps purpurea. Destaca-se como o alucinógeno sintético mais conhecido em todo o mundo. A droga foi sintetizada pela primeira vez, em 1938, pelo químico suíço Albert Hofmann, enquanto realizava pesquisas sobre o uso terapêutico de alcaloides. A droga não trouxe os resultados esperados e foi esquecida por um tempo.
Em 1943, Hofmann realizou a síntese do LSD novamente e começou a sentir sensações diferentes das que já havia experimentado. Descreveu então de maneira detalhada todos os sintomas apresentados por ele, como alucinações e falta de concentração. Acredita-se que as sensações experimentadas por Hofmann ocorreram devido à absorção acidental pela pele de uma pequena quantidade da substância. Posteriormente, o químico fez uso do LSD de maneira consciente para comprovar se as sensações experimentadas anteriormente eram resultado da ação da substância no corpo.
A cola de sapateiro é um produto feito à base de diversos solventes orgânicos, como o tolueno. Solventes são substâncias geralmente inflamáveis e facilmente introduzidas no organismo por meio de aspiração, conferindo um efeito depressor do sistema nervoso.
Por ter baixo custo e ser facilmente encontrada, um número considerável de jovens de rua e de fase escolar têm utilizado a cola de sapateiro em busca de seus efeitos. Só para se ter uma ideia, em pesquisa realizada em 2002, pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas, constatou-se que a cola de sapateiro é a terceira droga mais consumida em nosso país, depois do tabaco e do álcool.
Seus efeitos incluem sensações de leveza, torpor, excitação e euforia; que tendem a ser acompanhadas por visão dupla, perda de controle, fala arrastada, andar vacilante, irritação dos olhos e mucosa, e comportamento agressivo e impulsivo. Como estes se iniciam em poucos segundos, o usuário tende a aspirá-la por diversas vezes; fazendo com que sistema nervoso e organismo em geral sejam agredidos de forma mais rápida.
Assim, o indivíduo está sujeito a transtornos como: perda de consciência, convulsões, insuficiência renal, problemas na memória, falta de equilíbrio, paralisia de membros inferiores, problemas pulmonares, depressão respiratória, arritmia cardíaca e até morte súbita. E, quando se encontra em estado de dependência, a abstinência confere a ele comportamento hiperativo e ansioso, alucinações, delírios, calafrios e irritabilidade.
Considerando estes problemas relativos à saúde pública, e o fato de que menores sob o efeito de cola cometem bem mais atos infracionais do que os que não utilizaram; a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), em 2006, fixou regras mais rígidas referentes à fabricação, venda e distribuição da cola de sapateiro e outros inalantes.
O ecstasy é uma droga feita em laboratório (sintética) que possui o mesmo princípio ativo do LSD: a Metilenodioxidometaanfetamina (MDMA). Sabe-se que essa droga surgiu em 1912, sendo sintetizada pela primeira vez pelo químico alemão Anton Köllisch para ser usada com fins medicinais, em sessões de psicoterapia, e como inibidor de apetite. O meio mais comum de consumo do ecstasy é por via oral, através de comprimidos, porém a droga também pode ser injetada ou inalada pelo usuário. Os efeitos do ecstasy duram em média, 10 horas. O usuário passa a sentir uma grande sensação de bem-estar e prazer, uma vontade incontrolável de conversar e às vezes, de ter algum tipo de contato físico.
A droga provoca inúmeros malefícios, tais como: boca seca, náusea, sudorese, aumento da freqüência cardíaca e da pressão arterial, hipertemia, depressão, dor de cabeça, visão turva, manchas roxas na pele, fadiga e insônia. O aumento da pressão sanguínea provoca o aumento da temperatura do corpo, que em alguns casos pode chegar até 42 graus, levando o usuário a uma profunda desidratação, se tornando fatal na maioria dos casos.
O ecstasy é muito utilizado em festas e baladas, já que além de provocar a sensação de bem-estar e sociabilidade, é um estimulante sexual, sendo denominado também de “pílula do amor”.
O peiote é o nome dado a um gênero de pequenos e redondos cactos, como o Lopophora williansi, encontrados no sudeste dos Estados Unidos até a região central do México. Contendo diversas substâncias alcaloides, como a loforina e a anhalonina, confere efeitos alucinógenos a quem ingere, tendo como principal componente psicoativo a mescalina.
Integrante de rituais religiosos destes povos desde o ano 1000 a.C.; também foi usado pelos astecas. Até hoje é considerado um amuleto, a emanação da divindade, um protetor espiritual, por alguns grupos da América Central, como os índios huichols; e integrantes da Igreja Nativo Americana – NAC (Native American Church).
Os efeitos psicoativos se iniciam aproximadamente uma hora após a ingestão do peiote, cru, seco, em pasta ou sua infusão; e duram aproximadamente dez horas. As alucinações envolvem alterações visuais, auditivas, táteis, olfativas e gustativas; sinestesias e percepção distorcida de espaço e do corpo. Estas vêm, geralmente, acompanhadas de dilatação da pupila, suor excessivo, taquicardia e, em alguns casos, náuseas e vômitos. Em pessoas pré-dispostas, há o risco de seu uso desencadear em surtos psicóticos e de pânico.
Estudos feitos a partir do século XIX apontam que o peiote não causa dependência crônica, nem crise de abstinência; além disso, este cacto possui propriedades contra a cegueira, febre e alcoolismo; podendo também ser utilizado para tratamento de problemas respiratórios, problemas cardíacos, surtos histéricos e infecções bacterianas.
Ansiolíticos são drogas sintéticas do grupo dos benzodiazepínicos, que possuem a capacidade de tranqüilizar e diminuir a ansiedade do indivíduo, mesmo que seja por um período pré-estabelecido. Essas substâncias são bastante utilizadas em tratamentos de insônia, ansiedade, stress ou em determinadas circunstâncias para atenuar situações de pânico do indivíduo. Os ansiolíticos são ingeridos geralmente por via oral na forma de comprimidos, porém também podem ser injetados diretamente na corrente sanguínea.
Assim como todos os benzodiazepínicos, os ansiolíticos inibem o funcionamento exagerado da atividade cerebral, deixando o indivíduo em um estado mais tranqüilo, meio que “desligado” do meio ambiente e dos estímulos externos. Um significante detalhe nesse sentido é o fato do álcool poder intensificar os efeitos dessa droga, assim, misturar ansiolíticos com bebidas alcoólicas pode ser fatal.
Embora os ansiolíticos possuam úteis efeitos medicinais, podem causar efeitos indesejáveis e até mesmo a dependência. Naturalmente essas drogas provocam efeitos de sonolência, alterando as funções psicomotoras e prejudicando atividades que requerem bastante atenção, como dirigir automóveis, aumentando assim a probabilidade de acidentes. Com o uso freqüente da droga, na ocasião da interrupção desse uso, o dependente passa a sentir irritabilidade, insônia, dores pelo corpo, e em alguns casos, convulsões. Assim, a tendência do indivíduo é a de procurar novas doses dessas drogas para passar, mesmo que momentaneamente, esses efeitos indesejáveis, gerando assim a dependência química.
A merla é um subproduto da cocaína, composto por 70% de folhas de coca e os outros 30% por ácido sulfúrico, cal virgem, querosene e outros. É uma droga feita em laboratório (sintética), obtida através da adição de solventes à folha da coca, originando um produto de constância pastosa e de cor amarelada. Essa droga pode ser ingerida na forma pura ou misturada ao cigarro de tabaco ou maconha.
Rapidamente a merla é absorvida pelos pulmões, atuando diretamente sobre o Sistema Nervoso Central. Seus efeitos são bastante parecidos aos da cocaína, provocando a sensação passageira de euforia, bem-estar e energia. Os efeitos indesejáveis são de diminuição do sono, perda de apetite, redução de peso, psicose tóxica, alucinações, delírios e confusões mentais.
O usuário de merla geralmente apresenta a ponta dos dedos amarelada, olhos avermelhados, lacrimejados e irritados, respiração difícil, tremores nas mãos, irritação e inquietação. Após o período de êxtase, começam os sintomas de profunda depressão, alucinações e uma grande sensação de medo. Em virtude da maior busca pelo prazer e para tentar “sair” da situação de depressão, o usuário procura maiores doses da merla ou outra semelhante, criando um ciclo vicioso.
O uso da merla é relativamente fácil de ser identificado, pois a droga é consumida por 80% de rapazes e 20% de mulheres entre 16 e 18 anos. Infelizmente, o tratamento para dependentes da droga é difícil, pois a abstinência da merla leva cerca de 20% dos usuários ao suicídio.
O I-Doser é um programa de computador que, ao fazer com que o usuário ouça, por um tempo pré-estabelecido, determinados ruídos, com auxílio de fone de ouvido, altera suas ondas cerebrais de acordo com os efeitos diversos que ele escolher – técnica conhecida como binaural rainsons.
Estes efeitos incluem as sensações causadas pelo uso do café, maconha, crack, peiote, morfina, Valium e até mesmo o Viagra; tendo também doses como o “Hands of God” que, segundo o site, “É como tocar o céu, com os olhos fechados”, e o “JuiceIT esteroide”, para usuários de esportes que não querem usar esteroides ou outros produtos.
Dentre as diversas doses disponíveis está também a “Brain Reset”, que restaura o cérebro aos seus níveis de ondas normais (8hz). Esta é indicada, inclusive, para evitar a sobreposição de efeitos de drogas distintas.
Há relatos de pessoas que afirmam que os efeitos do I-doser estão mais relacionados à autossugestão do que às alterações cerebrais propriamente ditas. Já outros, como Dartiu Xavier da Silveira, psiquiatra da UNIFESP, acreditam que esses sons podem mesmo ter eficácia, podendo inclusive ser utilizados no tratamento de pessoas dependentes de outros vícios, substituindo-os pelo uso deste simulador.
Entretanto, como ainda é desconhecido se este programa é capaz de viciar, e pelo fato de que o mesmo altera a consciência, seu uso pode ser muito perigoso, principalmente para pessoas mais suscetíveis a estes problemas. Além disso, este pode ser um fator que estimula a curiosidade e a vontade de se utilizar drogas reais.
Outra questão a se considerar é que, apesar do I-Doser, em si, não ser considerado uma droga (por não estar listado na Lei nº 11.343/2006, esta que prevê quais as substâncias entorpecentes); o comportamento gerado pelos seus possíveis efeitos e a própria incitação e/ou apologia ao uso de drogas já são considerados atos criminosos.
O lança-perfume é um solvente químico composto por éter, clorofórmio, cloreto de etila e uma essência perfumada. Esse composto químico é produzido sob pressão dentro de tubos, assim, quando ele entra em contato com o ar, evapora rapidamente. O lança-perfume começou a se tornar popular após ser importado da Argentina, no início do século XX.
Na verdade, em alguns países, o lança-perfume não é considerado uma droga e sim um analgésico. Inicialmente, o lança-perfume era uma espécie de brincadeira, onde alguém lançava a substância em outra pessoa, dando a sensação fria e perfumada. Isso se tornou um símbolo do carnaval carioca.
O problema é que ele passou a ser inalado com fins entorpecentes: as pessoas molhavam lenços com o líquido e o aspiravam. A inalação do lança-perfume provoca efeitos de euforia, bem-estar, vontade de rir e sensação de “estar voando”. Contudo, também ocasiona a aceleração da freqüência cardíaca, a destruição irreversível de células cerebrais, alucinações, dores de cabeça, náuseas e depressão.
Os efeitos do lança-perfume são relativamente rápidos, duram em média de 15 a 40 minutos. Assim, são utilizadas cada vez mais outras doses da droga, contribuindo para o desencadeamento do ciclo vicioso. Existe também uma variação nacional do lança-perfume denominada de “Cheirinho da Loló”, composto de fluido de isqueiro, B25, entre outros inalantes. Na Argentina e no Paraguai, as pessoas nem sabem o que é o lança-perfume, trata apenas de um item de exportação; já no Brasil, ele é considerado droga e seu uso ou porte pode levar à prisão por posse ou tráfico.
Os cogumelos foram usados para fins alucinógenos há muitos anos atrás, porém seu uso ficou bastante difundido no México, onde os nativos já os utilizavam em rituais religiosos. Os cogumelos atuam no Sistema Nervoso Central e geralmente causam náuseas, dilatação das pupilas, aumento do pulso, da pressão sanguínea e da temperatura, alucinações visuais e auditivas, atuando de forma bem parecida com o LSD.
No Brasil, as espécies de cogumelos mais consumidas como drogas são as do gênero Psilocybe, principalmente a Psilocybe cubensis. Seu mecanismo atua no sentido de estimular os receptores de acetilcolina, provocando sérias alterações no indivíduo, tais como: dificuldade de controle da urina e de fezes, náuseas, vômitos, pupilas dilatadas, queda da pressão arterial, etc.
Também é muito comum o uso da espécie Amanita muscaria, que atua estimulando os neurotransmissores GABA no Sistema Nervoso Central, ocasionando alucinações visuais, alterações de humor, falta de coordenação, sonolência, etc.
O “Boa noite, Cinderela” é um golpe no qual a vítima é dopada ao ingerir uma bebida alcoólica misturada com uma ou mais substâncias alcaloides (de origem natural ou sintética). O etanol (álcool utilizado em bebidas alcoólicas), nesse caso, é usado como potencializador dos efeitos da substância.
Homens e mulheres podem ser vítimas do “Boa noite, Cinderela”, um golpe aplicado por pessoas mal-intencionadas com o intuito de realizar assaltos, sequestros ou abusar sexualmente da vítima. Ao ingerir a bebida misturada com a droga, a pessoa tem sua atenção e memória afetadas, o que a torna submissa ao criminoso.
Além de estar suscetível aos crimes citados, a pessoa que cai no “Boa noite, Cinderela” também pode ter sua saúde afetada e pode, até mesmo, morrer, pois não se sabe como a droga fará efeito em seu organismo.
1- Alcaloides
Alcaloides são substâncias químicas que representam cerca de 20% de todas as substâncias naturais existentes. Apresentam uma grande diversidade estrutural e possuem grupos funcionais oxigenados e/ou nitrogenados em cada uma de suas estruturas.
Os alcaloides são utilizados desde a Antiguidade por suas propriedades medicamentosas, mas são também conhecidos pelos efeitos tóxicos que podem apresentar, pois alguns alcaloides funcionam como veneno.
A partir do conhecimento da composição química dos alcaloides, muitas substâncias químicas foram desenvolvidas com o intuito de atuarem como medicamentos para combater envenenamentos, por exemplo. Infelizmente, seu uso não se restringiu a esse aspecto, e os alcaloides passaram a ser usados como droga por muitos indivíduos que buscam fugir da realidade.
Além das diferenças em relação à cadeia química, os efeitos que essas substâncias causam no organismo também são diferentes. A cocaína causa náusea, euforia intensa, perda de apetite, ansiedade, entre outros efeitos. Já a atropina causa diminuição do suor, febre, fraqueza, tontura, sensibilidade à luz e perda do paladar.
2- Substâncias químicas usadas no “Boa noite, Cinderela”
Entre as substâncias químicas utilizadas no golpe “Boa noite, Cinderela”, temos a escopolamina, os subprodutos da dimetiltriptamina, a cetamina, o flunitrazepam, o gama-hidroxibutírato (GHB) e alguns anti-histamínicos. Uma ou mais dessas substâncias administradas juntamente com álcool formam uma droga, que pode ser utilizada no “Boa noite, Cinderela”.
2.1- Escopolamina
É um medicamento utilizado para espasmos gastrointestinais, renais e biliares, porém pode levar a efeitos colaterais, como alucinações e delírios.
2.2- Dimetil-triptamina
É o nome de uma substância presente em plantas, animais e no próprio ser humano. Ainda não se tem um completo estudo sobre seu efeito ou sobre sua importância no sistema nervoso central. Sabe-se, porém, que tanto ela quanto seus subprodutos têm influências na ansiedade.
2.3- Cetamina
É o nome de uma substância utilizada como anestésico, analgésico e também no tratamento de estados de depressão profunda
2.4- Flunitrazepam
É um medicamento de uso controlado, utilizado com a finalidade de diminuir crises de ansiedade e distúrbios do sono.
2.5- Gama-hidroxibutírato (GHB)
É uma substância que foi desenvolvida para simular o efeito inibidor do neurotransmissor ácido gama-aminobutírico (GABA). O GHB, porém, pode promover convulsões, redução do ritmo respiratório, queda do nível de consciência e, por isso, seu uso é controlado.
3- Efeitos das drogas do “Boa noite, Cinderela”
As substâncias descritas acima podem ser administradas juntamente com uma bebida alcoólica, que tem capacidade potencializadora. Na aplicação do golpe “Boa noite, Cinderela”, o álcool é também usado com o intuito de disfarçar o crime, pois a reação da vítima dopada é facilmente confundida com a de uma pessoa embriagada.
Os efeitos das drogas usadas no “Boa noite, Cinderela” variam de indivíduo para indivíduo e dependem da dose ingerida. Os sintomas mais comuns são amnésia, sonolência, inconsciência, alucinações, vômitos, podendo evoluir para um estado de coma.
Além dos sintomas relatados, a vítima do “Boa noite, Cinderela” perde a inibição e não consegue discernir o certo e o errado. Dessa forma, não é capaz de agir ou tomar decisões de forma consciente, ficando vulnerável às intenções de outra pessoa.
O efeito de perda de memória causado pelas substâncias do “Boa noite, Cinderela” é chamado no meio médico de blackout. Esse efeito pode ocorrer de forma total ou fragmentada. No blackout total, a pessoa não se lembra de nada do que ocorreu durante a intoxicação. Já no blackout parcial, a pessoa lembra-se de fragmentos do que ocorreu durante o período em que esteve dopada.
A duração da intoxicação pelas drogas usadas no “Boa noite, Cinderela” depende da quantidade, do tipo de substância utilizada e da resposta do organismo da pessoa que foi drogada. De acordo com diversos relatos, o tempo pode variar de algumas horas a 24 horas.
É importante considerar que, caso seja usado benzodiazepínico no golpe “Boa noite, Cinderela”, a vítima pode ter uma parada cardiorrespiratória.
A morfina é uma substância narcótica e sintética (produzida em laboratório), derivada do ópio retirado do leite da papoula. Com uma grande utilidade na medicina, a morfina é usada como analgésico em casos extremos, como nos casos de traumas, partos, dores pós-operativas, graves queimaduras, etc.
O mecanismo de atuação da morfina age no sentido de dificultar a ação dos receptores opióides, já que essas estruturas são importantes na regulação normal da sensação da dor. A morfina é introduzida por via oral, subcutânea, intramuscular ou intravenosa, sendo que a superdosagem pode resultar em danos graves ao paciente.
Embora a morfina possua úteis funções medicinais, ela também é usada como droga. Nos EUA e na Europa existem um número expressivo de pessoas usando a morfina de forma abusiva. No Brasil, esses números são bem menores. Sob a forma de droga, a morfina é consumida por via oral através de comprimidos, gerando no usuário a sensação de prazer, bem-estar e euforia.
Os efeitos tóxicos podem se resumir em danificações nas regiões cerebrais, pupilas contraídas, forte prisão de ventre, náuseas, vômito, depressão, impotência e incapacidade de concentração. O uso prolongado pode levar ao vício, sendo que a abstinência à droga pode causar ansiedade, agitação, febre, náuseas, hipersensibilidade à dor, etc. Devido à dificuldade de acesso à droga, as pessoas que ficam viciadas no uso entorpecente da morfina são geralmente médicos e pessoas que têm contato direto com a substância.
Compostos aromáticos, também conhecidos como Hidrocarbonetos Aromáticos, possuem a cadeia carbônica fechada.
Praticamente todos os compostos aromáticos apresentam índices de toxidez, e esta se apresenta como uma das mais nocivas ao homem.
Os casos mais comuns de intoxicação por benzeno acontecem em Indústrias químicas que utilizam este composto em meio ao processo. Por exemplo, as Petroquímicas, indústrias de couro e vernizes, etc. Os operários que trabalham neste tipo de ambiente correm sérios riscos de se intoxicarem com benzeno.
O grande problema é que a vítima só percebe a presença de aromáticos em uma concentração acima de 12 ppm (0,04 g de benzeno por m3 de ar), quando o odor característico da substância é identificado pelo nosso olfato. Mas basta que esta quantidade seja de 1 ppm para as consequências serem notadas. Nesse caso, o paciente passa a apresentar o benzenismo: intoxicação crônica por longo período de exposição a concentrações baixas de aromáticos.
O benzenismo atinge o sistema nervoso central e a medula óssea. Sintomas da doença: em casos menos graves aparece com dores de cabeça, tontura, e, à medida que o quadro se agrava, surgem hemorragias, podendo ocasionar anemias (redução dos glóbulos vermelhos) e até leucemia (câncer de sangue).
A toxidez dos aromáticos é medida em DL50 (dose letal 50), que relaciona a quantidade de substância por quilo do peso da vítima. Sendo que a gravidade da intoxicação depende também da natureza do composto químico.
Esse composto aromático pode ser liberado durante o preparo de churrascos, através da queima da carne. Está presente também na fumaça do cigarro, é o causador do câncer de pulmão em fumantes.